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HISTÓRICO Com o início das pesquisas no cerrado, voltadas, principalmente, ao aproveitamento da região pela agricultura, silvicultura e pecuária verificou-se a necessidade de coordenar as atividades para obtenção de melhores resultados . Para isso foi realizado, em 1962, na Universidade de São Paulo, o I Simpósio Nacional do Cerrado.     Em 1965, quando ocorreu o II Simpósio, no Rio de Janeiro, o cerrado ainda era para a maioria do meio científico um assunto de investigação restrito à Biologia Vegetal. Os participantes concluiram que seria recomendável um esforço para maior diversificação interdisciplinar de estudo do cerrado e identificaram como problema o fato de que naquela epóca ainda não tinham sido estabelecidas linhas mestras de uma política nacional de desenvolvimento dos trabalhos básicos e aplicados sobre o cerrado.     No III Simpósio, em 1971, em São Paulo, não houve muita mudança nas linhas de pesquisa, mas despertou tanto interesse que os organizadores tiveram que realizar sessões simultâneas, passando de quatro sessões para oito, além de um a conferência a mais e marcado mais um dia para apresentação de trabalhos.       Já o IV Simpósio , o primeiro em Brasília, no ano de 1976, teve o objetivo de recolher subsídios à utilização agrícola , através da quantificação, conhecimento e avaliação dos recursos naturais . Os debates e as conclusões obtidas constituíram-se em ferramentas que muito auxiliaram no desempenho do então recém-criado Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Polocentro).       Com o tema " Cerrado: uso e manejo", o V Simpósio, realizado em 1979, se caracterizou como um excelente forum para os debates sobre a ocupação racional do cerrado e proporcionou acesso mais rápido as informações geradas nos anos anteriores. O tema " Savanas: Alimentos e Energia " deu ao VI Simpósio , em 1982, abragência internacional, já que os problemas de utilização desse tipo de bioma são comuns a outros países da América do Sul, da América Central e dos continentes Africano e Australiano.     Em 1989, no VII Simpósio, o desafio para a pesquisa nos cerrados era o aumento de eficiência dos sistemas de produção para garantir maior produção de alimentos.     Em 1996, no VIII Simpósio Nacional e no I Simpósio Internacional, a área plantada no cerrado brasileiro já tinha elevado em quatro vezes a produtividade, no entanto trouxe alguns problemas ambientais como degradação do solo, perda de matéria orgânica, disseminação de plantas daninhas, pragas e doenças. A partir daí se tornou constante a preocupação com aproveitamento racional dos cerrados e demais ambientes savânicos em outras partes do mundo.